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Imagem de Shenzhen Longgang Buji Xiangsu Art Gallery |
Doloridas não são as feridas externas
São aquelas que ninguém pode ver
Que mata-nos silenciosamente
Que corroem em secreto
O pior não é o sangue que escorre fora
É a mágoa que afunda dentro
Que entalada, sufoca na garganta
E deságua no intimo
Não e a solidão que castiga o peito
É a agenda cheia de inutilidades
São os milhares de contatos dos quais
Não há um com o qual se possa contar.
Verdades não são essas expostas em linhas
Sim as contidas nas lágrimas que calo
Ocultas nas palavras que não digo
É o grito da alma encoberto com sorrisos.
No fundo o que destrói não é a morte
É essa rotina sem sentido, são os dias
Dormindo e acordando sem expectativa
É esse ciclo de morte em vida
O que finda não vem da solução
Talvez do excesso da força em conter
Ou da ausência da mesma para dizer
Desvendar o silêncio que encerra sem esvair.
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Imagem de Shenzhen Longgang Buji Xiangsu Art Gallery |
o dificil é sarar essas feridas ocultas
ResponderExcluirE como é difícil!!! Obrigada pela visita!
ExcluirO pior não é o sangue...
ResponderExcluirExcelente. Fiquei encantado com o teu poema.
Um beijo, Nayane.
Obrigada, fico muito feliz que tenha gostado! E agradeço pela visita!
ExcluirObrigado por me teres adicionado no Google+.
ResponderExcluirSó assim me foi permitido ter acesso à tua boa poesia.
Nayane, tem uma boa semana.
Eu quem agradeço! Boa semana para você também!
ExcluirEssa é a melhor.
ResponderExcluirNa minha opinião.
Obrigada Hugo!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
Excluirmuito bom
ResponderExcluirParabéns!
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