Pois ao lado da pessoa amada eu irei me encontrar
Ah o coração! O que falar desse musculo delirante
Que outrora tão errante jamais me perdoará.
Como pode alguém lhe dar razão
Sabendo da situação que acabou de acabar
Eu escuto o amor, mediante a dor
Foi melhor acatar
Sei que pode estar ferida com agonia da vida
Que eu ei de curar
Quão maldoso é esse tal coração, por não aceitar opinião
Vai de rasteira na razão, agredindo a solidão
Por não mais te encontrar
Há relatos fidedignos que se aconteceu contigo
É melhor postergar
Pois invejo a ambição, daqueles que vão
Vasculhar na multidão alguém para amar
Na vida Aprendi contestar tudo, contestar o certo
Contestar o errado
Só não contestar o amor
Que pra mim foi inspirado.
Sempre vislumbrei tal amor,
Por toda minha infância, hoje já
O desconheço por não ser mais criança.
Não falo por enigma, não chegaria a tanto
Sei que estou amando só não sei mensurar o quanto
Sua voz pra mim é como o canto do uirapuru
Enchendo-me de alegria, norteando minha alma
Nessa busca vazia
Que intriga e assusta ao mesmo tempo,
Mas saberei esperar pelo devido sentimento
Que de hora em hora vem a mim
Ao sabor dos ventos.
Com isso, lanço mão da razão que as rédeas
Desse coração ela há de tomar
Não tente entender o autor,
Pois não há relevância
Saiba que esse vos escreve,
É de fato aquela eterna criança.
Autor: Paulo César Ferreira
Uau! Que poesia mais linda! Me lembrou Camões! Juro!
ResponderExcluirLinda!!!!! Beijos!
Confesso que eu também amei!!! Dali Paulo César!!!
ExcluirRealmente, belíssimo esse poema. Um abraço, Yayá.
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