É tanta coisa aqui dentro
Que eu conclui que talvez seja mais fácil
Que eu conclui que talvez seja mais fácil
Guardar meu coração só para mim
Dividi-lo é confuso
Talvez eu o pudesse entregar
A quem o conhece desde sempre
O problema é que eu nunca encontraria alguém assim.
Eu tenho medo do que passou
Culpa das lembranças só minhas
Que trago arraigadas na mente
Que luto debalde para me convencer
Que nunca existiram
Não há como, elas aviltam meu pensamento
E me pesam a alma, chora o coração
Plainam em minha face e me entregam
Põe a vista a imperfeição que meus lábios calam
Põe a vista a imperfeição que meus lábios calam
Por que no intimo eu sei quem sou
Conheço esse passado que me condena
Que me tortura e atormenta dia a dia
Talvez eu nunca mais me dê por inteiro
Por que mesmo que me aceite
Eu não aceitaria. Corta-me o peito
Disfarço com um sorriso
Esqueço por um instante
Finjo seguir em frente
Tento não dar valor ao que me atormenta
O que preenche essa carcaça repleta de condenações
De mágoas passadas, sonhos rompidos, desejos e maculas
Ensaio dividir os dias com um outro alguém
Fracasso. Presa demais em meus embaraços
Fecho os olhos, calo os lábios. Fecho a mim
É mais fácil guardar. Contenho-me.
Finjo seguir em frente
Tento não dar valor ao que me atormenta
O que preenche essa carcaça repleta de condenações
De mágoas passadas, sonhos rompidos, desejos e maculas
Ensaio dividir os dias com um outro alguém
Fracasso. Presa demais em meus embaraços
Fecho os olhos, calo os lábios. Fecho a mim
É mais fácil guardar. Contenho-me.
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Poema com P grande, temos poetisa :)
ResponderExcluirGostei demais! Muito intenso! Parabéns!
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