E
a cidade passa por mim
Ou
será que sou eu quem passa por ela?
Nessa
vastidão de ausência de cores
É
tão cinza, vermelho, verde, sigo em frente.
E
a cidade permanece a correr,
Luzes
ficam, outras vem à frente,
E
o tempo simplesmente não para
As
coisas permanecem a fluir
Só
não o encontro na imensidão desse incontrolável vai e vem
Mesmo
que tudo que eu queira seja esbarrar você
Que
esse cinza me leve ao verde do seu sorriso
E
tire de vez o vermelho que essa sua saudade me causa
Passo
sinais, sigo em frente
Mas
tão perdida que pareço ficar pra trás
É
automático, deslizo, percorro
No
intimo, eu morro.
06/11/12